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Libertação Animal: um chamado à justiça além da espécie

  • Foto do escritor: Instituto Saúde Única
    Instituto Saúde Única
  • 18 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de out.

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O Dia da Libertação Animal, celebrado em 18 de outubro, é mais do que uma data simbólica. É um convite à reflexão sobre a forma como nos relacionamos com os demais animais e sobre a urgência de rompermos com estruturas de exploração que, por séculos, têm sido naturalizadas em nossa sociedade.


A perspectiva abolicionista: romper com todas as formas de exploração

O abolicionismo animal parte de um princípio ético fundamental: nenhum animal deve ser explorado ou usado como meio para fins humanos. Isso significa questionar práticas enraizadas em nosso cotidiano, como o consumo de carne, leite e ovos, a utilização de animais em experimentos científicos, sua exploração em circos, rodeios e zoológicos, além do uso de penas, peles e couro na indústria da moda.

Assim como a humanidade já enfrentou outras formas de opressão — escravidão, racismo, sexismo —, o abolicionismo animal nos lembra que a luta por justiça não pode se restringir à nossa própria espécie.


O antiespecismo: desconstruindo hierarquias de valor

O antiespecismo é a crítica à ideia de que a vida humana tem valor intrínseco superior à vida dos outros animais. Essa visão hierárquica, chamada de especismo, legitima práticas violentas e injustas contra seres sencientes, que, assim como nós, possuem interesses básicos: viver, não sofrer, ser livre.

Reconhecer o especismo é o primeiro passo para superá-lo. Ao fazê-lo, abrimos espaço para uma ética mais inclusiva, que reconhece a dignidade de todos os seres sencientes.


O Direito Animal: de “coisas” a sujeitos de direitos

No campo jurídico, a luta pela Libertação Animal encontra respaldo no movimento pelo Direito Animal. Tradicionalmente, os animais foram enquadrados como “bens móveis semoventes” no ordenamento jurídico, ou seja, como propriedade. Essa visão, porém, vem sendo contestada por juristas, filósofos e ativistas que defendem o reconhecimento dos animais como sujeitos de direitos fundamentais.

Esse reconhecimento implica garantir-lhes o direito à vida, à integridade física e psíquica, e à liberdade. Não se trata de “humanizar” os animais, mas de reconhecer sua condição de seres sencientes, com interesses próprios que devem ser respeitados.


Libertar os animais, libertar a nós mesmos

Refletir sobre a libertação animal é também refletir sobre a nossa própria humanidade. Ao perpetuar a exploração animal, reforçamos uma cultura de violência, dominação e indiferença. Ao escolher caminhos de respeito e compaixão, cultivamos uma sociedade mais justa, ética e sustentável.

Cada escolha cotidiana — o que comemos, o que vestimos, o que consumimos — pode ser um ato político em favor da vida.


Conclusão

O Dia da Libertação Animal não é apenas uma data de memória, mas um marco de resistência e esperança. Ele nos lembra que a justiça não pode ter fronteiras de espécie e que a verdadeira liberdade só será alcançada quando reconhecermos o direito de todos os animais — humanos e não humanos — de viverem livres da exploração.

✊ Pela libertação animal. Pela justiça além da espécie.

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